sábado, 25 de setembro de 2010
Apoio de Lula e Dilma altera rumos da sucessão do Piauí e os dois candidatos ligados aos seus grupos ficam na frente da disputa
Em um cenário inédito na política brasileira, nunca o presidente da República e seu candidato à sucessão influenciaram na sucessão dos Estados como está ocorrendo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
A popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva não vem apenas de seu inegável carisma pessoal, mas como estão mostrando os analistas políticos e as pesquisas de opinião pelos bons momentos que a economia do país está vivendo com o aumento do poder aquisitivo, o crédito fácil para o consumo de bens duráveis e até para moradia e a mudança nos indicadores que sempre emperraram o Brasil com a queda da mortalidade infantil, alteração na profunda desigualdade social, inclusão de filhos e de pessoas mais pobres no ensino superior e profissionalizante, acesso às salas de aula, retirada, só no Piauí, de 500 mil famílias da linha de pobreza e de 15 milhões em todo o país e investimentos em infraestrutura, que estavam paralisados desde o auge dos governos da ditadura militar.
Essa influência é visível no Piauí quando dois candidatos que têm suas campanhas associadas às imagens de Lula e Dilma Roussef, o governador e candidato à reeleição, Wilson Martins (PSB), e o candidato à reeleição, senador João Vicente (PTB), estão na frente na disputa pelo Governo do Estado, segundo a pesquisa do Ibope divulgada anteontem, e o terceiro colocado, o candidato do PSDB, Sílvio Mendes, passou a veicular na semana passada em seu programa de TV no horário eleitoral gratuito imagens onde aparece falando, em uma solenidade oficial, com o presidente Lula e dando beijos de cumprimentos em Dilma Rousseff, apesar de fazer uma campanha eleitoral justamente em oposição aos candidatos da base dos dois líderes do PT e contra as gestões petistas no Piauí e no país.
Mesmo os opositores de Lula e Dilma Rousseff no Congresso como os senadores Heráclito Fortes (DEM) e Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa (PSC) quando passaram a disputar os votos dos piauienses passaram a não ligar suas imagens ao candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. Virulento em sua críticas ao governo Lula no Senado, Mão Santa passou a não fazer crítica ao governo em sua campanha no Piauí mesmo nos palanques eleitorais.
José Serra também não aparece na propaganda eleitoral de Sílvio Mendes, como era vinculado no início da campanha eleitoral.
O deputado federal Ciro Nogueira (PP) registrou a alavancada no crescimento de sua candidatura à sua propaganda aassociada às imagens de Lula e de Dilma Rousseff e seu companheiro de partido, o também candidato a senador, o vereador R. Silva (PP) mostrou na TV imagens de discurso de Mão Santa chamando Dilma Rousseff de “galinha cacarejadora” e pergunta ao eleito se vai votar em candidato que agride daquele jeito a futura presidente do Brasil.
A campanha eleitoral de Wilson Martins ao Governo do Estado, do ex-governador Wellington Dias e do deputado federal Antônio José Medeiros (PT) ao Senado com o depoimento que Lula gravou para o rádio e TV no horário eleitoral gratuito não apenas pedindo votos e apoio, como contando sobre as lutas que travaram para as mudanças no Piauí e no Brasil, além da história em comum com Antônio José durante a fundação do PT no Piauí.
“Eu e o Antônio José nunca estivemos tão animados na campanha eleitoral como nessa reta final porque está acontecendo a compreensão dos eleitores sobre a importância de ter uma pessoa da qualidade de Antônio José no Senado Federal”, falou Wellington Dias.
Ele acredita que o apoio dado, de modo entusiasmado, pelo presidente Lula e pela Dilma Rousseff em gravações de TV e em cartas enviadas aos eleitores para ele, Antônio José e Wilson Martins beneficia a chapa da “turma de Lula e Dilma”.
“O presidente Lula fez uma gravação especial onde lembra a presença do Piauí no momento mais duros de sua vida e reconhece que teve muitos problemas no Brasil e no Piauí por posturas de senadores, que muitas vezes achavam que estavam sendo contra o Lula e estavam sendo contra o povo. Eu acho que tudo isso vai ajudar fortemente na nossa vitória. Eu estou confiante, acho que temos que trabalhar muito, temos que acreditar muito, temos que apostar na liberdade, no nível de consciência crescente no eleitorado e acho que são são esses os instrumentos que nós temos, muito trabalho e garantir também a vitória de Antônio José”, falou Wellington Dias.
Antônio José Medeiros diz que em sua gravação para TV e rádio no horário eleitoral gratuito, Lula deixou claro quem são seus candidatos no Piauí, Wellington Dias, ele e o governador Wilson Martins. “Ele (Lula) tomou posição para que se tenha dúvidas, ele tem uma chapa clara, definida para o Piauí: Dilma presidente, Wilson governador, Wellington e Antônio José para o Senado e chapa para deputados estadual e federal que trabalham com esse time. Ele deixou claro que o lado dele é o que está ao lado de seu partido, o PT e fez isso declarado em uma gravação que entraram nos programas de rádio e TV e queremos agora ver chegar a todo o eleitorado”, declarou Antônio José Medeiros.
Wilson Martins acha que apoio de Lula garante sua vitória no primeiro turno
Com 39% nas intenções de voto, segundo a pesquisa divulgada ontem pelo Ibope, o governador Wilson Martins (PSB), candidato à reeleição, acredita que pode vencer a eleição para o governo do Estado ainda no primeiro turno, principalmente com a veiculação do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dado à sua candidatura ao Governo e às candidaturas de Wellington Dias e Antônio José Medeiros (PT) ao Senado.
“Lula gravou para mostrar que que lado está, apoiando esse Piauí que está dando certo, mas que tem muito quer crescer, de desenvolver e oferecer melhor saúde, educação e trabalho para todos os piauienses. Disse que o time dele e de Dilma Rousseff é o nosso”, falou Wilson Martins.
De acordo com o Ibope, Wilson tem 12 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o senador João Vicente (PTB) e 14 pontos sobre o terceiro, Sílvio Mendes (PSDB).
“Nós vamos crescer 7 pontos nessa reta final e temos a possibilidade de passarmos dos 50% dos votos válidos”, calcula Wilson Martins.
Na avaliação de Wilson Martins há uma “uma verdadeira ola” (onda feita por torcida nos estádios) em torno da candidatura de Wilson, que cresce na capital e no interior. "Onde eu passo, há uma grande participação popular, com muita empolgação", observa.
Ele acredita que há o reconhecimento do trabalho realizado por ele e Wellington Dias. “O povo agora sabe quem representa o projeto de Lula, e quem tem real afinidade com a presidente Dilma”, acredita Martins..
Quanto à reta final de campanha, Wilson Martins afirma que tem uma agenda intensa. “Nesses próximos sete dias, serão visitados mais de 20 municípios, reafirmando essa campanha de corpo a corpo, da proximidade com o eleitor. Esse é o o nosso diferencial”, ressalta Wilson Martins.
O PSDB sempre tratou Teresina como um curral eleitoral". Quem afirma é o sociólogo Messias Júnior, candidato a deputado federal pelo PSB. Para ele, os tucanos se comportaram nessa campanha como se fosse dono da cidade, chegando ao ponto de não fazer campanha na capital por “já se achar dono dos votos dos teresinenses”.
Para Messias Jr, a realidade parece estar mostrando que Teresina é livre. “Os tucanos não têm a humildade sequer de aprender com a história, porque em 2002 eles se juntaram ao PFL achando que poderiam impor uma aliança esdrúxula aos teresinenses. Foram derrotados vergonhosamente”, afirma o sociólogo.
Messias diz que a aliança do PSDB agora, com o DEM repete o mesmo erro. “Eles pensam que Teresina é um curral e que se somam aos currais do DEM no interior. Mas Teresina é livre e mostrou isso desde 2002. Está mostrando outra vez”, destaca o candidato.
Diz ainda que o governo de Wellington Dias (PT) deu carta de alforria a todos os piauienses. “Acabaram-se os currais da capital e do interior. O piauiense vota como bem entende. E agora vai votar num projeto que está dando certo e que melhora vida das pessoas”, finaliza.
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Apoio de Lula e Dilma altera rumos da sucessão do Piauí e os dois candidatos ligados aos seus grupos ficam na frente da disputa
Em um cenário inédito na política brasileira, nunca o presidente da República e seu candidato à sucessão influenciaram na sucessão dos Estados como está ocorrendo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
A popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva não vem apenas de seu inegável carisma pessoal, mas como estão mostrando os analistas políticos e as pesquisas de opinião pelos bons momentos que a economia do país está vivendo com o aumento do poder aquisitivo, o crédito fácil para o consumo de bens duráveis e até para moradia e a mudança nos indicadores que sempre emperraram o Brasil com a queda da mortalidade infantil, alteração na profunda desigualdade social, inclusão de filhos e de pessoas mais pobres no ensino superior e profissionalizante, acesso às salas de aula, retirada, só no Piauí, de 500 mil famílias da linha de pobreza e de 15 milhões em todo o país e investimentos em infraestrutura, que estavam paralisados desde o auge dos governos da ditadura militar.
Essa influência é visível no Piauí quando dois candidatos que têm suas campanhas associadas às imagens de Lula e Dilma Roussef, o governador e candidato à reeleição, Wilson Martins (PSB), e o candidato à reeleição, senador João Vicente (PTB), estão na frente na disputa pelo Governo do Estado, segundo a pesquisa do Ibope divulgada anteontem, e o terceiro colocado, o candidato do PSDB, Sílvio Mendes, passou a veicular na semana passada em seu programa de TV no horário eleitoral gratuito imagens onde aparece falando, em uma solenidade oficial, com o presidente Lula e dando beijos de cumprimentos em Dilma Rousseff, apesar de fazer uma campanha eleitoral justamente em oposição aos candidatos da base dos dois líderes do PT e contra as gestões petistas no Piauí e no país.
Mesmo os opositores de Lula e Dilma Rousseff no Congresso como os senadores Heráclito Fortes (DEM) e Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa (PSC) quando passaram a disputar os votos dos piauienses passaram a não ligar suas imagens ao candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. Virulento em sua críticas ao governo Lula no Senado, Mão Santa passou a não fazer crítica ao governo em sua campanha no Piauí mesmo nos palanques eleitorais.
José Serra também não aparece na propaganda eleitoral de Sílvio Mendes, como era vinculado no início da campanha eleitoral.
O deputado federal Ciro Nogueira (PP) registrou a alavancada no crescimento de sua candidatura à sua propaganda aassociada às imagens de Lula e de Dilma Rousseff e seu companheiro de partido, o também candidato a senador, o vereador R. Silva (PP) mostrou na TV imagens de discurso de Mão Santa chamando Dilma Rousseff de “galinha cacarejadora” e pergunta ao eleito se vai votar em candidato que agride daquele jeito a futura presidente do Brasil.
A campanha eleitoral de Wilson Martins ao Governo do Estado, do ex-governador Wellington Dias e do deputado federal Antônio José Medeiros (PT) ao Senado com o depoimento que Lula gravou para o rádio e TV no horário eleitoral gratuito não apenas pedindo votos e apoio, como contando sobre as lutas que travaram para as mudanças no Piauí e no Brasil, além da história em comum com Antônio José durante a fundação do PT no Piauí.
“Eu e o Antônio José nunca estivemos tão animados na campanha eleitoral como nessa reta final porque está acontecendo a compreensão dos eleitores sobre a importância de ter uma pessoa da qualidade de Antônio José no Senado Federal”, falou Wellington Dias.
Ele acredita que o apoio dado, de modo entusiasmado, pelo presidente Lula e pela Dilma Rousseff em gravações de TV e em cartas enviadas aos eleitores para ele, Antônio José e Wilson Martins beneficia a chapa da “turma de Lula e Dilma”.
“O presidente Lula fez uma gravação especial onde lembra a presença do Piauí no momento mais duros de sua vida e reconhece que teve muitos problemas no Brasil e no Piauí por posturas de senadores, que muitas vezes achavam que estavam sendo contra o Lula e estavam sendo contra o povo. Eu acho que tudo isso vai ajudar fortemente na nossa vitória. Eu estou confiante, acho que temos que trabalhar muito, temos que acreditar muito, temos que apostar na liberdade, no nível de consciência crescente no eleitorado e acho que são são esses os instrumentos que nós temos, muito trabalho e garantir também a vitória de Antônio José”, falou Wellington Dias.
Antônio José Medeiros diz que em sua gravação para TV e rádio no horário eleitoral gratuito, Lula deixou claro quem são seus candidatos no Piauí, Wellington Dias, ele e o governador Wilson Martins. “Ele (Lula) tomou posição para que se tenha dúvidas, ele tem uma chapa clara, definida para o Piauí: Dilma presidente, Wilson governador, Wellington e Antônio José para o Senado e chapa para deputados estadual e federal que trabalham com esse time. Ele deixou claro que o lado dele é o que está ao lado de seu partido, o PT e fez isso declarado em uma gravação que entraram nos programas de rádio e TV e queremos agora ver chegar a todo o eleitorado”, declarou Antônio José Medeiros.
Wilson Martins acha que apoio de Lula garante sua vitória no primeiro turno
Com 39% nas intenções de voto, segundo a pesquisa divulgada ontem pelo Ibope, o governador Wilson Martins (PSB), candidato à reeleição, acredita que pode vencer a eleição para o governo do Estado ainda no primeiro turno, principalmente com a veiculação do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dado à sua candidatura ao Governo e às candidaturas de Wellington Dias e Antônio José Medeiros (PT) ao Senado.
“Lula gravou para mostrar que que lado está, apoiando esse Piauí que está dando certo, mas que tem muito quer crescer, de desenvolver e oferecer melhor saúde, educação e trabalho para todos os piauienses. Disse que o time dele e de Dilma Rousseff é o nosso”, falou Wilson Martins.
De acordo com o Ibope, Wilson tem 12 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o senador João Vicente (PTB) e 14 pontos sobre o terceiro, Sílvio Mendes (PSDB).
“Nós vamos crescer 7 pontos nessa reta final e temos a possibilidade de passarmos dos 50% dos votos válidos”, calcula Wilson Martins.
Na avaliação de Wilson Martins há uma “uma verdadeira ola” (onda feita por torcida nos estádios) em torno da candidatura de Wilson, que cresce na capital e no interior. "Onde eu passo, há uma grande participação popular, com muita empolgação", observa.
Ele acredita que há o reconhecimento do trabalho realizado por ele e Wellington Dias. “O povo agora sabe quem representa o projeto de Lula, e quem tem real afinidade com a presidente Dilma”, acredita Martins..
Quanto à reta final de campanha, Wilson Martins afirma que tem uma agenda intensa. “Nesses próximos sete dias, serão visitados mais de 20 municípios, reafirmando essa campanha de corpo a corpo, da proximidade com o eleitor. Esse é o o nosso diferencial”, ressalta Wilson Martins.
O PSDB sempre tratou Teresina como um curral eleitoral". Quem afirma é o sociólogo Messias Júnior, candidato a deputado federal pelo PSB. Para ele, os tucanos se comportaram nessa campanha como se fosse dono da cidade, chegando ao ponto de não fazer campanha na capital por “já se achar dono dos votos dos teresinenses”.
Para Messias Jr, a realidade parece estar mostrando que Teresina é livre. “Os tucanos não têm a humildade sequer de aprender com a história, porque em 2002 eles se juntaram ao PFL achando que poderiam impor uma aliança esdrúxula aos teresinenses. Foram derrotados vergonhosamente”, afirma o sociólogo.
Messias diz que a aliança do PSDB agora, com o DEM repete o mesmo erro. “Eles pensam que Teresina é um curral e que se somam aos currais do DEM no interior. Mas Teresina é livre e mostrou isso desde 2002. Está mostrando outra vez”, destaca o candidato.
Diz ainda que o governo de Wellington Dias (PT) deu carta de alforria a todos os piauienses. “Acabaram-se os currais da capital e do interior. O piauiense vota como bem entende. E agora vai votar num projeto que está dando certo e que melhora vida das pessoas”, finaliza.
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