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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Lula e Wilsão lutam para recriar o 'imposto do cheque'


Engana-se quem pensa que o presidente Lula e o governador Wilson Martins não trataram sobre a recriação da CPMF (o famigerado “imposto do cheque”) durante a campanha eleitoral. Eles falaram sobre o assunto, sim, e não foi apenas uma vez.



O caso foi tema de muitos discursos e entrevistas. Por isso, alguns posicionamentos de jornalistas são equivocados. Eles dizem que o tema não foi abordado durante a campanha e que está sendo aplicado no eleitorado um “estelionato eleitoral”.



Numa única coisa devo concordar. Não houve intensidade na discussão nem preocupação do eleitorado em compreender do que de fato se tratava. Essas questões nacionais parecem, ainda, muito distantes da média geral da população. Por isso Lula e seus seguidores deitam e rolam em cima do “Bolsa Família”, que é uma espécie de vacina contra todo o resto.



A jornalista Eliane Cantanhêde afirma em artigo na “Folha de S.Paulo” deste domingo que Lula e Dilma, ou seus partidários e aliados, durante a campanha, não fizeram nenhuma menção ao propósito de ressuscitar a famigerada contribuição. A medida teria sido anunciada somente após o pleito. A análise da jornalista não procede.



Durante o 2º turno, Lula esteve no Piauí e atirou cachorros contra os senadores Mão Santa e Heráclito Fortes que segundo ele teriam lhe tirado recursos para financiamento da saúde. Na oportunidade, falou da importância de se revitalizar a contribuição através de um Congresso “alinhado”.



O senador eleito Ciro Nogueira é um dos “escalados” para trabalhar na ressurreição do imposto que agora se chamará contribuição social para financiamento da saúde, algo assim.



Com Wilson Martins não foi diferente. Ele afirmou enquanto candidato que iria liderar movimento nacional em defesa do imposto do cheque. Fez isso em discursos em diversos municípios. Em Teresina, reafirmou durante o comício em que contou com a presença de Dilma Roussef no palanque, ali perto da Assembleia, quase em frente à obra inacabada do Centro de Convenções, que, por sinal, permanece inacabada.



O país não precisa de novos impostos. Precisa apenas aplicar corretamente os recursos de que já dispõe. De acordo com levantamento nacional, as receitas durante o governo Lula cresceram duas vezes mais que a CPMF. Nem assim os investimentos em saúde aumentaram.



Pelo contrário. No caso do Piauí, muitos hospitais do estado foram repassados para os municípios. Os prefeitos receberam a incumbência de tomar de conta deles sem que lhes fosse repassado o dinheiro necessário.



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