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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FALTA JULGAR DJALMA

Nem o CNJ conseguiu fazer o acusado de mandar matar ir a julgamento

Passou em branco. Não teve missa, reza, nem uma ‘velinha’ foi acesa. Pelo menos, se o fizeram, não repercutiu. O assassinato do jornalista Donizetti Adalto dos Santos completou 11 anos no dia 19 passado, exatamente no sábado, 18 de setembro. Donizette Adalto foi executado na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, bairro Primavera, zona norte de Teresina.

Passada mais de uma década e o acusado de ser o mandante, ex-vereador Djalma Filho, não foi julgado pelo crime. Nem mesmo as ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Piauí teve forças para levar o professor Djalma ao banco dos réus.

O juiz Antônio de Jesus Noleto havia declarado no começo de 2009, que Djalma Filho seria julgado nas primeiras reuniões do Tribunal Popular do Júri do ano.

O ano já está quase findando e nada de Djalma sentar no banco dos réus.

Os acusados de execução do assassinatos todos pegaram penas superiores a 20 anos de cadeia. Apenas um deles (Pezão) ainda está no regime fechado. Não foi beneficiado com a progressão de regime por ter outros antecedentes criminais.

Djalma Filho, acusado de ser o mandante, estava com Donizetti na noite do crime. DA, como era conhecido o jornalista, apresentador de TV, era candidato a deputado federal e fazia dobradinha com Djalma Filho, estadual. Os dois participaram de um comício na zona norte e voltavam.

Pouco depois de passarem da Ponte da Primavera, em direção ao centro de Teresina, aconteceu o assassinato.

Djalma nega qualquer envolvimento. Se diz perseguido por pessoas influentes, poderosas e que, realmente, teriam motivos para matar Donizetti.

A explicação para o envolvimento de Djalma no assassinato de Donizetti é que o crime causaria grande comoção social e Djalma (que estaria fraco nas pesquisas eleitorais) sairia como vítima do atentado e seria eleito deputado estadual. Pelo menos, é o que consta nos autos do processo, que descansa nas prateleiras da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina.

O slogan da candidatura de Donizetti Adalto era ‘Calar, não calo! É Pau na Máfia!’.

Ele eternizou a frase ‘Morro e não vejo tudo!'.

Foto: Manoel Messias C. de Oliveira


FOTO EXCLUSIVA. Djalma triste, sob o caixão de Donizetti Adalto


Fotos: Arquivo / ai5piaui



Djalma Filho quando era vereador de Teresina


Donizetti Adalto dos Santos: 'Morro e não vejo tudo'


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