sexta-feira, 8 de maio de 2009
Falou a verdade sobre Geddel
Silvio Mendes pede desculpas a W. Dias por politização do caso
Prefeito de Teresina concedeu entrevista às TVs Cidade Verde e Meio Norte e fez revelações
Silvio Mendes pede desculpas a W. Dias por politização do caso
Prefeito de Teresina concedeu entrevista às TVs Cidade Verde e Meio Norte e fez revelações
Prefeito Silvio Mendes
O prefeito de Teresina Silvio Mendes (PSDB) concedeu entrevistas reveladoras nos programas de maior audiência da televisão piauiense durante o horário do almoço, nesta sexta-feira (08/05), que é o Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, e o Agora, da TV Meio Norte. Ele falou a verdade sobre a 'briga' que teve com o ministro da Integração nacional Geddel Vieira (PMDB) durante a visita do presidente Lula (PT) na terça-feira passada. Também pediu desculpas ao governador Wellington Dias (PT) por politização do caso das famílias desabrigadas por conta das enchentes e assumiu a culpa por problemas na cidade.
Sílvio Mendes (PSDB), pediu desculpas publicamente ao governador Wellington Dias (PT) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (mesmo partido) pela politização do debate em torno do drama dos alagados ao longo da semana. O prefeito assumiu a responsabilidade pelo desentendimento havido entre prefeitura e governo do estado que poderia resultar em ruptura da parceria administrativa entre os dois entes públicos.
"Olha, quando a culpa é coletiva, ela não é de ninguém. Eu assumo a culpa. Então, a culpa é minha. Se precisar, eu peço desculpa. Não tenho dificuldade pra isso. Eu acho muita bobagem. Eu acho que essa energia... Deixa eu dar outra explicação, me permita fazer isso. Tem muita gente que me liga dizendo que 'conte comigo, etc'. Eu afirmo que temos 41 abrigos em Teresina, todos estão bem cuidados, eu sugiro que os amigos adotem um abrigo desses. Não precisa dizer que está fazendo isso."
Ele fez um apelo: "Não usemos a fragilidade de quem está sofrendo em benefício pessoal, principalmente político, porque isso é muito feio." O prefeito manifestou sua tristeza com o comportamento de alguns que tentam de todo modo tirar proveito da situação que afeta hoje 3.098 famílias teresinenses. "É uma discussão inadequada, cada um querendo ser mais simpático para os alagados. Isso é utilização da fragilidade das pessoas, é uma atitude condenável."
Mendes relatou que todos os segmentos do poder público são responsáveis por atender as vítimas de calamidades. Tanto prefeitura, quanto governo estadual e federal. "Todos devem se unir para fazer o que precisa ser feito. Neste momento, a cidade precisa de mais. Vamos afastar completamente o lado político dessa discussão e trabalhar pelos que precisam."
De acordo com o prefeito, os senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PMDB) mantiveram contato para manifestar solidariedade à população atingida e garantir apoio. Fortes, por exemplo, fez contato com o governador Aécio Neves (PSDB), de Minas Gerais, que em seguida telefonou para o prefeito de Teresina e colocou um helicóptero do governo daquele estado à disposição da prefeitura.
Ele negou que tenha mantido contato por telefone com o governador José Serra, de São Paulo (SP), e com Gilberto Kassab, prefeito da capital paulista. Ele disse que não vê acirramento de ânimos com o governo. "Não vou perder tempo com isso." Segundo Mendes, a situação de agora em diante é ainda mais difícil, porque é o período de sustentação.
O prefeito falou sobre o desentendimento com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional). Segundo ele, ficou chateado com o ministro porque ele fez pouco caso dos drama dos alagados em Teresina ao dizer que não estava vendo nenhuma tragédia. Mendes contou que entregou ao presidente Lula um documento contendo reivindicações para a capital e viu quando o presidente repassou os papeis para Gedderal.
Em seguida à solenidade, procurou o ministro e ouviu dele que não sabia de documento algum. "Não estou desqualificando o governo federal. Mas isso aconteceu. Quanto à vinda dos recursos, realmente não acredito que o presidente Lula tenha condições de atender os mais de 5,5 mil municípios do Brasil." O prefeito garantiu que na próxima semana vai a Brasília em companhia do governador Wellington Dias e de outros prefeitos para audiências com ministros em busca de soluções para os problemas emergenciais.
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O prefeito de Teresina Silvio Mendes (PSDB) concedeu entrevistas reveladoras nos programas de maior audiência da televisão piauiense durante o horário do almoço, nesta sexta-feira (08/05), que é o Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, e o Agora, da TV Meio Norte. Ele falou a verdade sobre a 'briga' que teve com o ministro da Integração nacional Geddel Vieira (PMDB) durante a visita do presidente Lula (PT) na terça-feira passada. Também pediu desculpas ao governador Wellington Dias (PT) por politização do caso das famílias desabrigadas por conta das enchentes e assumiu a culpa por problemas na cidade.
Sílvio Mendes (PSDB), pediu desculpas publicamente ao governador Wellington Dias (PT) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (mesmo partido) pela politização do debate em torno do drama dos alagados ao longo da semana. O prefeito assumiu a responsabilidade pelo desentendimento havido entre prefeitura e governo do estado que poderia resultar em ruptura da parceria administrativa entre os dois entes públicos.
"Olha, quando a culpa é coletiva, ela não é de ninguém. Eu assumo a culpa. Então, a culpa é minha. Se precisar, eu peço desculpa. Não tenho dificuldade pra isso. Eu acho muita bobagem. Eu acho que essa energia... Deixa eu dar outra explicação, me permita fazer isso. Tem muita gente que me liga dizendo que 'conte comigo, etc'. Eu afirmo que temos 41 abrigos em Teresina, todos estão bem cuidados, eu sugiro que os amigos adotem um abrigo desses. Não precisa dizer que está fazendo isso."
Ele fez um apelo: "Não usemos a fragilidade de quem está sofrendo em benefício pessoal, principalmente político, porque isso é muito feio." O prefeito manifestou sua tristeza com o comportamento de alguns que tentam de todo modo tirar proveito da situação que afeta hoje 3.098 famílias teresinenses. "É uma discussão inadequada, cada um querendo ser mais simpático para os alagados. Isso é utilização da fragilidade das pessoas, é uma atitude condenável."
Mendes relatou que todos os segmentos do poder público são responsáveis por atender as vítimas de calamidades. Tanto prefeitura, quanto governo estadual e federal. "Todos devem se unir para fazer o que precisa ser feito. Neste momento, a cidade precisa de mais. Vamos afastar completamente o lado político dessa discussão e trabalhar pelos que precisam."
De acordo com o prefeito, os senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PMDB) mantiveram contato para manifestar solidariedade à população atingida e garantir apoio. Fortes, por exemplo, fez contato com o governador Aécio Neves (PSDB), de Minas Gerais, que em seguida telefonou para o prefeito de Teresina e colocou um helicóptero do governo daquele estado à disposição da prefeitura.
Ele negou que tenha mantido contato por telefone com o governador José Serra, de São Paulo (SP), e com Gilberto Kassab, prefeito da capital paulista. Ele disse que não vê acirramento de ânimos com o governo. "Não vou perder tempo com isso." Segundo Mendes, a situação de agora em diante é ainda mais difícil, porque é o período de sustentação.
O prefeito falou sobre o desentendimento com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional). Segundo ele, ficou chateado com o ministro porque ele fez pouco caso dos drama dos alagados em Teresina ao dizer que não estava vendo nenhuma tragédia. Mendes contou que entregou ao presidente Lula um documento contendo reivindicações para a capital e viu quando o presidente repassou os papeis para Gedderal.
Em seguida à solenidade, procurou o ministro e ouviu dele que não sabia de documento algum. "Não estou desqualificando o governo federal. Mas isso aconteceu. Quanto à vinda dos recursos, realmente não acredito que o presidente Lula tenha condições de atender os mais de 5,5 mil municípios do Brasil." O prefeito garantiu que na próxima semana vai a Brasília em companhia do governador Wellington Dias e de outros prefeitos para audiências com ministros em busca de soluções para os problemas emergenciais.
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