Diversão com tecnologia

(Agência Estado) Qua, 02 Jan - 16h05

Diversão com tecnologia

Por Bruno Sayeg Garattoni

Quando 2007 chegou, o videogame Nintendo Wii já estava no mercado - ele foi lançado no Natal de 2006, ou seja, era um recém-nascido. Graças a seu controle sensível a movimentos, que revolucionou a maneira de jogar, o Wii foi sucesso imediato: assumiu, logo de cara, a liderança do mercado de games.

O que ninguém imaginava era que esse sucesso iria se estender por tanto tempo e com tanta força: no Natal de 2007, um ano após o lançamento do Wii, ele continua em falta nas lojas dos Estados Unidos.

A Nintendo, que já está fabricando 1,8 milhão de consoles por mês, diz que simplesmente não consegue atender à demanda. Com isso, acredita-se, a empresa teria deixado de faturar US$ 1 bilhão neste Natal.

Os outros consoles de videogame da nova geração, Xbox 360 e PlayStation 3, não conseguiram tanto sucesso. O Xbox, da Microsoft, está indo bem no mercado - e teve, inclusive, lançamento oficial no Brasil.

Mas, durante o ano, sua imagem foi manchada por uma epidemia de quebras: segundo estimativas não oficiais, até 30% dos consoles poderiam ter defeito de fabricação. A Microsoft admitiu o problema, fez modificações no Xbox 360, e prometeu aumentar a garantia do aparelho. O PlayStation 3 continuou em último lugar na guerra dos consoles, mas esboçou uma reação: quando a Sony reduziu seu preço em US$ 100, as vendas subiram.

ALTA DEFINIÇÃO

Outra novidade muito comentada em 2007 foi, sem dúvida, a TV digital de alta definição - que finalmente chegou, em dezembro, ao País (inicialmente, apenas em São Paulo).

O governo se manifestou contra os preços dos sintonizadores de TV digital, que considera muito altos (em torno de R$ 1.000, sem contar o preço da televisão em si). Mesmo caros, os aparelhos foram muito procurados pelos consumidores no período de Natal.

Já os toca-DVDs de alta definição, nos formatos Blu-ray e HD-DVD, estão sobrando nas lojas - com preços em torno de R$ 2.500, pouca gente se aventurou a comprá-los. No mercado norte-americano, onde os aparelhos são bem mais baratos e portanto vendem mais, o Blu-ray leva vantagem.