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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Delegado Wendel Reis será defendido no crime de homicídio por fenômeno da Defensoria Pública

DELEGADO WENDEL REIS, APESAR DE GANHAR CERCA DE 9 MIL, SERÁ DEFENDIDO POR DEFENSOR PÚBLICO FENÔMENO QUE CONSEGUE A ABSORVIÇÃO DE MÉDIA DE 8 PARA CADA 10 JULGAMENTOS

Quem quiser ter acesso ao melhor advogado hoje em atuação no Piauí tem que ser pobre. Isso porque o melhor advogado não é filiado à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas um defensor público. Um defensor público que é um fenômeno, Juliano de Oliveira Leonel, que brilhante em suas defesa na 1a- Vara do Júri Popular de Teresina tem conseguido uma média de oito absolvições para cada dez julgamentos.
Os juristas criaram uma admiração tão grande pelo defensor público Juliano de Oliveira Leonel, um paulista bacharel pela Faculdade de Direito Padre Anchieta de Jundiaí (SP), pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Federal do Piauí e professor de três faculdades particulares, que o assediam para trocar sua atual função pela de advogado, que seria mais lucrativa para o tamanho de seu talento.
A questão é que o talento de Juliano de Oliveira Leonel está a serviço dos réus que não têm dinheiro para pagar advogados. Mas na segunda-feira, o delegado da Polícia Civil Wendel Reis Costa de Araújo, que ganha cerca de R$ 9 mil por mês, vai ter a seu favor quando for julgado no Tribunal do Júri pela acusação de assassinato de seu ex-amigo Ricardo Seabra Bezerra, após uma discussão em lanchonete no bairro Cidade Nova, na zona Sul de Teresina, no dia 6 de setembro de 2003 o talento do defensor público Juliano de Oliveira.
“Juliano de Oliveira consegue a absolvição de 80% dos casos”, diz o analista judicial da 1a- Vara do Tribunal do Júri. “De 10 julgamentos, o doutor Juliano consegue a absolvição de nove réus”, declarou o soldado que trabalha há dois anos na 1a- Vara do Tribunal do Júri.
Francisco Martins afirmou que o juiz da 1a- Vara do Tribunal do Júri, Antônio Noleto, considerou que havia intenção de protelação do julgamento porque o advogado de Wendel Reis conseguiu o adiamento do primeiro julgamento alegando não ter condições de defendê-lo já que não tinha recebido seus honorários advocatícios.
“Wendel Reis não é réu pobre. Ele continua recebendo seus salário, mas o juiz convocou o defensor público para evitar a protelação do julgamento, mas isso não terá reflexo sobre o julgamento”, falou o secretário estadual de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães.
O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, disse que está na lei o direito da pessoa solicitar um defensor público justificando que seus ganhos não são suficientes para pagar advogado e continuar mantendo seu sustento.


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