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sexta-feira, 10 de abril de 2009

LEVADO PARA UMA SALA. DEPOIS DESCOBRIRAM QUE FOI ENGANO

Foi confundido como sendo um devedor do Armazém Paraíba. Foi algemado


O jornalista Antônio de Pádua foi confundido como sendo um devedor, preso sem ordem judicial, nem flagrante, algemado, colocado em um carro e levado para uma sala do Lojão do Armazém Paraíba, na Avenida Maranhão, em Teresina, onde sofreu tortura psicológica. Os autores são policiais, que não estavam à serviço da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, sim do Armazém Paraíba, do empresário João Claudino.

Tudo aconteceu na manhã desta quarta-feira (08). Exatamente um dia depois que o Brasil comemorou o Dia do Jornalista, Antônio de Pádua caminhava pelas ruas do Centro de Teresina em direção ao seu local de trabalho (a Coordenadoria de Comunicação do Governo do Estado).

Um carro Parati, de cor branca, cheia de homens, parou perto de Antônio de Pádua, deu voz de prisão e o algemou. Até então, o jornalista não sabia do que se tratava. Os homens não tinham nenhuma ordem judicial, não existia nenhum flagrante e diziam que Antônio de Pádua devia R$ 1 mil reais nas lojas do Armazém Paraíba.

Ainda dentro do carro, o jornalista tentava explicar que nem é cliente do Armazém Paraíba, mas não teve jeito. Foi chamado de ‘veaco’. Algemado, ele foi levado para uma sala, que agora é batizada por ele como ‘sala de tortura’, onde ficou comprovado que os policiais que prestam serviço para o empresário se enganaram.

Para tentar reverter o problema, pediram desculpas ao jornalista, deram cafezinho. Mas o caso já foi registrado na Delegacia do 1º DP. Antônio de Pádua ficou com marcas das algemas nas mãos e fez exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML).

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí ainda não se manifestou sobre o caso, já que envolve policiais que prestam serviços para o Armazém Paraíba e agem sem ordem judicial, nem flagrante delito.

Até pouco tempo atrás, os policiais do Paraíba faziam diligências e recolhiam móveis de clientes que estavam em atraso com suas prestações. Também agiam sem ordem judicial.

A assessoria do Armazém Paraíba também ainda não se manifestou sobre o caso.

A sala onde o repórter ficou é na loja matriz

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