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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Educação e o Mercado de Trabalho

Vivemos em uma época onde as coisas acontecem de forma rápida e constante. Vivemos numa disputa acirrada por uma vaga no mercado de trabalho que atenda as nossas necessidades.

A escola tem como função social “formar o cidadão”, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que permitam ao estudante ouvir, pensar, analisar, questionar, opinar, entender, decidir, resolver, ser ético, solidário e participativo, o que lhe permitirá ir de encontro aos seus anseios futuros.

O papel da escola na vida e na formação das pessoas é crucial e nessa perspectiva é necessário valorizar a construção da cidadania, a aprendizagem, a cultura e o saber do estudante e da comunidade e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico. Sem considerar estas questões, a educação na escola continuará formando pessoas para uma sociedade e um mercado que não existem mais.

Quando o jovem conclui o Ensino Médio, descobre que o mercado quer pessoas qualificadas e que as suas “competências” não são exatamente o que este mercado procura.

Além da distância entre a escola e o mercado de trabalho, percebe que saber que o Brasil está na América do Sul ou que balanço se escreve com cedilha não o ajuda muito. Não. Não estou dizendo que o conhecimento escolar não é importante. Sim, é. Apenas que é preciso aproximá-lo do mercado de trabalho e desenvolver competências para esta realidade.

Formar o cidadão é uma grande responsabilidade e precisamos pensar para além do currículo. Como são processadas as informações (conhecimento)? Quais são os canais de recepção dessas informações? Qual a importância destes canais na aprendizagem? E a aula? É didaticamente criativa? Diferenciada? Utiliza-se a tecnologia? E a pesquisa? Prioriza a resolução de problemas? Há um comprometimento com uma educação empreendedora?

Educação empreendedora? Sim. Além da preocupação com as competências escolares é preciso colocá-las em sinergia com situações reais. O educando acumula amplo conhecimento, passa em concursos, consegue bons empregos, mas não mobiliza o que aprendeu nas situações reais, não consegue usar o que aprendeu no cotidiano. Esta aproximação deve acontecer, afinal cidadão é aquele que ouve, pensa, analisa, questiona, opina, entende, decide e resolve.

Em 2002, o Jornalista Gilberto Dimenstein, numa entrevista para a CBN, descreveu o perfil do profissional para o mercado atual:

1- orientado por resultados;
2- capacidade de trabalho em equipe;
3- liderança;
4- perfil empreendedor;
5- visão de futuro;
6- capacidade para inovar;
7- facilidade de comunicar e expor idéias;
. . . -conhecimento técnico.

Estas competências estão aquém da valorização ideal por parte da escola, mas o mercado precisa de profissionais que façam o que precisa ser feito.

Além do conhecimento técnico, é preciso pesquisar, preparar-se, estar atento às mudanças, inovar, ser criativo, empreendedor e buscar resultados. Este é o perfil que o mercado precisa e que deve ser trabalhado para que o jovem possa exercer a sua cidadania.

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